Percorro o caminho de casa sem querer saber de mais nada.
Apresso o passo que se faz e se mantém lento, como ao Alentejo se pede, a urgência de abrandar. Parece que pediram também ao resto do país, mas ninguém quer escutar.
Respiro fundo, expiro as frustrações e inspiro a fugaz liberdade. Lembro que aqui é tempo de soltar os medos e expulsar os bloqueios. Escuto a Vida que me convida a Acreditar. Agir. Permanecer. Ser. Amar. Descobrir. Aceitar. Mudar.
Contemplo o que me faz feliz, o mar... Tenho o mar, aqui, outra vez, agora no lugar que me é terra, abraço e entranhas.
Sou livre, de o escutar. Escuto a vida que me pede essência. Sou.
Sem comentários:
Enviar um comentário