Nós que recusamos obstinadamente a despedirmo-nos deles.
Deles que se fazem rogados, mas convencidos que voltarão em breve para nos abraçar.
Aqueles que entretanto se esquecem do calor desse abraço que escasseia e se fez tímido.
Voltamos juntos aos dias quentes e aos abraços calorosos, aos abraços de fogo que nos despem de frio e de mantas e máscaras pestilentas e bafiosas que se querem impor à força de medos e fraquezas.
Morremos abraçados de amor e de sonhos que se materializam agora, longe dos nossos olhos, mas concretizados na pele e no coração.
Livres somos e seremos enquanto esperamos os dias quentes e nos outros todos também.